Entre os destaques estão a entrega do Complexo Trapiche, o avanço das obras do Museu Nacional do Azulejo e novos projetos que devem ser iniciados no próximo ano
-dezembro 4, 2025
Entre os destaques estão a entrega do Complexo Trapiche, o avanço das obras do Museu Nacional do Azulejo e novos projetos que devem ser iniciados no próximo ano
A presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico de São Luís (Fumph), Kátia Bogéa, destacou, em entrevista ao programa Hora D, da TV Difusora, uma série de ações voltadas à preservação, restauração e valorização do patrimônio cultural da capital. Entre os destaques estão a entrega do Complexo Trapiche, o avanço das obras do Museu Nacional do Azulejo e novos projetos que devem ser iniciados no próximo ano.
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Kátia Bogéa explicou que o Complexo Trapiche Santo Ângelo, localizado na entrada do Centro Histórico, estava abandonado há mais de 20 anos. A restauração envolveu cinco armazéns e toda a área do entorno.
O espaço, agora totalmente revitalizado, recebeu restaurante, galeria de arte, mirante, esplanada, área cultural e infraestrutura para abrigar 522 servidores municipais.
A obra recebeu investimento de R$ 60 milhões, com recursos da Prefeitura de São Luís, BNDES e Vale. Segundo Kátia, o local já se tornou um novo cartão-postal da cidade.
Durante a entrevista, Kátia também falou sobre o novo Museu Nacional do Azulejo, que funcionará em um palacete restaurado na Rua Formosa. O acervo conta com cerca de 8 mil peças, incluindo azulejos que datam do século IX ao século XIX.
O museu terá salas exclusivas para peças portuguesas dos séculos XVII e XVIII, que chegarão a São Luís através de comodato de 30 anos. A expectativa é que o espaço seja entregue no segundo semestre de 2025.
A presidente destacou que as intervenções seguem padrões rigorosos, com mão de obra especializada. A restauração do Museu Nacional do Azulejo foi executada por empresas maranhenses, sob supervisão do Instituto Pedra, de São Paulo, referência nacional na área.
Segundo Kátia Bogéa, essa é a obra mais completa já realizada no Centro Histórico.
Um dos pontos mais enfatizados por Kátia foi o programa “O Patrimônio nas Escolas”, considerado por ela a ação mais importante da Fundação. O projeto já atinge cerca de 40 mil alunos da rede municipal, com formação para 900 professores.
A previsão é ampliar o programa em 2025 para turmas do ensino infantil e Fundamental I, alcançando mais de 100 mil alunos.
Kátia também comentou o documentário “Casarões de São Luís”, que aborda a história e importância do patrimônio local. O material deve circular em escolas e espaços culturais após o lançamento.
A presidente da Fumph reforçou que a proteção do patrimônio histórico não é responsabilidade apenas do poder público, mas de todos os cidadãos.