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Greve de rodoviários chega ao 5º dia nesta terça (18); sindicatos terão reunião com a MOB

Encontro está previsto para as 16h desta terça na sede da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos.

A população de São Luís segue com o deslocamento diário comprometido pela greve dos rodoviários das empresas 1001 e Expresso Marina. Nesta terça-feira (18), a paralisação por irregularidades trabalhistas chega ao quinto dia e há ainda a possibilidade de trabalhadores de outras empresas aderirem ao movimento. Mais de 250 ônibus estão fora das ruas, atingindo pelo menos 30 bairros da capital.

Uma reunião foi marcada para a tarde desta terça na sede da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). O encontro deve contar com a presença de empresários do transporte semiurbano, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Maranhão (SET).

Segundo a MOB, a reunião servirá para abordar os impasses envolvendo a greve e discutir o subsídio estadual destinado às operadoras do sistema. De acordo com o SET, a Prefeitura de São Luís está com um repasse de aproximadamente R$ 7 milhões pendente, o que inviabilizaria o pagamento dos trabalhadores. 

Em entrevista exclusiva à Rádio Difusora News FM (93,1), na noite desta segunda (17), o diretor executivo do SET, Paulo Pires, chegou a afirmar que há um risco real de mais empresas paralisadas. “Se não tem subsídio, não tem como a empresa botar ônibus na rua. É impossível operar assim.”

Já o prefeito Eduardo Braide publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que os empresários não vêm cumprindo com o acordo de utilizar os depósitos do subsídio exclusivamente para o pagamento dos rodoviários. De acordo com Braide, somente em 2025 já foram repassados mais de R$ 66 milhões em subsídios.

O prefeito também anunciou que durante a greve a Prefeitura vai liberar corridas por aplicativo para usuários prejudicados com a greve dos rodoviários. Quem teve o seu cadastro validado no início do ano e é usuário das linhas que estão paralisadas receberá uma notificação no aplicativo 99, informando que a Prefeitura liberou os vouchers para fazer as corridas. Aqueles que não tiverem o cadastro devem acessar o site da Prefeitura e seguir os passos indicados.

Ainda segundo Braide, os depósitos do subsídio passarão a ser feitos diretamente na Justiça do Trabalho. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA) divulgou uma nota afirmando que não pode receber dinheiro da Prefeitura ou de qualquer ente público para repassar a empresas de ônibus ou pagar salários de trabalhadores. A justificativa é de que o órgão não tem respaldo legal para essa administração dos recursos.

O TRT também ressalta que uma liminar que determina a circulação de pelo menos 80% da frota de ônibus do sistema de transporte público da capital deve manter as atividades mesmo durante greves.

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