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Governo argentino pressiona petrolíferas por falta de combustível no país

Milhares de motoristas esperaram por horas para conseguir abastecer no 6º dia de escassez

Longas filas se formaram nos postos de combustíveis em toda a Argentina, nesta terça-feira (31), Motoristas e motociclistas esperam entre uma e duas horas para conseguir abastecer, mas muitos não conseguiram. Na Avenida Cabildo, uma das principais da capital Buenos Aires, poucos carros particulares circularam e os postos estavam vazios.

Os argentinos enfrentam uma taxa de inflação anual de quase 140% e a perspectiva de incerteza e aumentos de preços como resultado das eleições presidenciais levou muitos residentes a correrem para abastecerem já antes do primeiro turno, em 22 de outubro.

A escassez de combustíveis, que já dura seis dias, é consequência de, pelo menos, dois fatores: faltam dólares nas reservas do Banco Central para pagar as importações, e os preços foram congelados como medida eleitoral. A gasolina na Argentina custa menos da metade do que deveria custar pelos parâmetros internacionais. Além disso, duas refinarias estão paradas e o pico sazonal de consumo aumenta a procura pelo combustível. Um comunicado conjunto das principais petrolíferas estima uma normalização da oferta nos próximos dias.

O problema caiu na disputa eleitoral. O candidato à presidência e Ministro da Economia, Sergio Massa, disse que, se a oposição ganhar, o litro da gasolina vai custar até três vezes mais caro. Já o candidato opositor, Javier Milei, disse que, se o governista continuar, a economia da Argentina poderá entrar em colapso e o país, virar “uma Venezuela”. Para Sergio Massa, a escassez é consequência de um comportamento especulativo. Ele fez uma advertência às empresas petrolíferas, exigiu das empresas a aceleração da distribuição e ameaçou proibir as exportações caso a situação não se normalizasse imediatamente.

A argentina exporta petróleo, mas importa cerca de 20% do combustível usado internamente, porque as refinarias não atendem toda a demanda. Atualmente, o litro da gasolina no país custa o equivalente R$ 1,50. A falta de combustíveis é a cara mais visível de uma economia de escassez, na qual faltam todos os tipos de importados, alguns dos quais críticos, como componentes químicos para cirurgias e exames médicos.

Fonte: SBT News

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