Maria da Purificação Nunes Costa teve a exoneração publicada no Diário Oficial do Estado; vaga será ocupada por Gerson Padilha, vereador de Viana.
Maria da Purificação Nunes Costa teve a exoneração publicada no Diário Oficial do Estado; vaga será ocupada por Gerson Padilha, vereador de Viana.
Maria da Purificação Nunes Costa, que exercia desde 2023 a função de gestora da Unidade Regional de Educação (URE) de Viana, foi exonerada do cargo na última terça-feira (21). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, onde também consta a nomeação do vereador Gerson Padilha como novo gestor.
A mudança ocorre após um caso polêmico no Centro de Ensino Acrísio Figueiredo, em São João Batista, um dos 12 municípios da alçada da URE de Viana. Em setembro, um vídeo de uma gincana da escola repercutiu nas redes sociais por conta de encenações de atos sexuais e danças eróticas por parte dos alunos. Na apresentação, havia uma barraca que simulava um motel e uma barra improvisada para pole dance.
À época, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) se posicionou sobre o caso por meio de uma nota. A pasta informou que a Gincana Interclasses do Centro de Ensino Acrísio Figueiredo é uma atividade prevista no Plano Anual da escola há quatro anos, e que o evento, que tem foco no desenvolvimento artístico, cultural, esportivo e solidário, tem seu planejamento, incluindo as músicas, previamente aprovado com professores e gestão.
De acordo com a secretaria, uma turma substituiu sem autorização uma música do repertório combinado, sem aviso prévio. A direção reconheceu o fato, pediu desculpas à comunidade e destacou o caráter isolado da ocorrência, prestando solidariedade aos alunos expostos indevidamente em redes, com impactos em seu bem-estar.
Por fim, a nota da Seduc reafirma apoio às iniciativas pedagógicas, repudia a exposição indevida de estudantes e mantém seu compromisso com um ensino de qualidade e com a formação integral dos maranhenses.
Diante da exoneração de Maria da Purificação Nunes Costa, o Portal Difusora News questionou a Seduc se a decisão foi motivada pelo episódio controverso, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
