A pesquisa tem como foco a sífilis vertical, quando a doença é transmitida para o bebê durante a gestação ou no parto.
A pesquisa tem como foco a sífilis vertical, quando a doença é transmitida para o bebê durante a gestação ou no parto.
Uma rede de pesquisa científica voltada a estudar sobre a transmissão da sífilis no Brasil foi lançada nesta segunda-feira (22) pela Fiocruz, com foco na transmissão vertical – quando a doença é transmitida da mãe para o bebê na gestação ou no momento do parto. A infecção, conhecida como sífilis congênita, é sexualmente transmissível podendo levar complicações severas.
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O estudo irá incentivar novas linhas de pesquisas que irão desenvolver inovações tecnológicas para a ampliação do conhecimento da infecção. Segundo a Fiocruz, a iniciativa irá contribuir também para ações do programa Brasil Saudável, do Governo Federal, que tem como meta eliminar 11 doenças socialmente determinadas e cinco de transmissão vertical até 2030, incluindo a sífilis.
Entre 2007 a 2023, cerca de 1,5 milhão de casos de sífilis adquiridas foram notificados pelo Ministério da Saúde. Os números apontam um aumento progressivo da doença aos longos dos anos, tendo predomínio dos casos em mulheres pretas ou pardas.
A sífilis congênita não possui vacina, mas pode ser prevenida com diagnóstico e tratamento adequados durante o pré-natal.