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Família cobra justiça em caso dos ovos de Páscoa envenenados em Imperatriz

Crime resultou na morte de duas crianças.

Os familiares da mãe que foi envenenada no caso dos ovos de chocolate pediram Justiça na primeira audiência de instrução realizada nesta segunda-feira (14), no Fórum Henrique de La Rocque, em Imperatriz. O crime resultou na morte de duas crianças. A tragédia, que chocou o Maranhão e ganhou repercussão nacional, ocorreu em abril deste ano.

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A suspeita do crime, Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, está presa preventivamente na Penitenciária Feminina de São Luís. Segundo a investigação, ela teria enviado os ovos de Páscoa envenenados por ciúmes, já que o ex-companheiro dela mantinha um relacionamento com Mirian Lira, mãe das crianças. O presente foi entregue com um bilhete: “Com amor para Miriam Lira. Feliz Páscoa!!!”

A mãe, que também foi envenenada, sobreviveu após dias internada na UTI. Os filhos, Evely Fernanda, de 13 anos, e Luís Fernando, de 7 anos, não resistiram.

Durante a audiência, familiares emocionados pediram justiça. “Não tem um dia que minha irmã acorde e não chore”, desabafou o irmão de Miriam, Lemuel. “Ela vive à base de calmantes, acompanhada por psicólogos. Tem dias que a gente precisa segurar a mão dela o tempo inteiro pra ela não se perder. É uma dor que ninguém deseja nem pro pior inimigo. O que ela vive hoje é um pesadelo constante, acordando e dormindo com a imagem dos filhos. O que esperamos é justiça. Ela tem que pagar. As provas estão aí. Isso foi premeditado.”

Lemuel também destacou que a família só descobriu depois que a suspeita já vinha ameaçando Miriam. “Ela já tinha dito que faria algo. E fez. Planejou tudo. Ela sabia o que estava fazendo, não foi por acaso. Enviou com bilhete, disfarçando carinho com veneno. Foi um crime frio.”

A avó das crianças, Francisca Lira, também se manifestou muito abalada. “Meu coração está destruído. Aqueles dois meninos eram minha alegria. Tiraram meus netos de uma forma tão cruel. A gente só quer justiça. Não tem mais volta, mas a dor fica, e o mínimo que a gente espera é que essa mulher pague pelo que fez.”

Dona Francisca contou que a filha, Miriam, ainda tenta entender o que aconteceu. “Ela fica perguntando por que fizeram isso. Ela sonhava em criar os filhos, vê-los crescer, estudar, ter família. Agora ela acorda e não encontra mais ninguém em casa. Só o silêncio. Essa mulher destruiu a nossa família.”

A polícia já confirmou a existência de provas, como laudos periciais, que identificaram o veneno nos chocolates. A audiência desta segunda é a primeira de uma série de etapas que devem esclarecer todos os detalhes do caso. A expectativa da família é que a acusada seja julgada e condenada pelos crimes.

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