Segundo informações, a decisão da instituição se baseia no argumento de que ele “não apresenta fenótipo pardo”
Segundo informações, a decisão da instituição se baseia no argumento de que ele “não apresenta fenótipo pardo”
O estudante Geidson Silva de Sousa, de 17 anos, que teve sua matrícula negada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) após ser aprovado no curso de Medicina pelo sistema de cotas raciais.
Segundo informações, a decisão da instituição se baseia no argumento de que ele “não apresenta fenótipo pardo”.
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Geidson mora no povoado de Buriti Largo, na zona rural de São João dos Patos, e sempre foi aluno destaque no Centro Educa Mais Josélia Almeida Ramos. No final de 2024, ele prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e foi aprovado em 9º lugar na UFMA, campus São Luís.
Após realizar a pré-matrícula online no dia 30 de janeiro, sua autodeclaração foi indeferida no dia 6 de fevereiro. A família entrou com recurso, e Geidson foi convocado para o reconhecimento facial presencial no dia 13 de fevereiro. Mesmo cumprindo todas as exigências e apresentando documentação comprobatória, a banca de heteroidentificação da universidade decidiu indeferir sua matrícula.
Agora, a família do estudante está sendo assessorada por advogados para recorrer da decisão e buscar uma solução dentro da lei.
O Portal Difusora News solicitou nota para UFMA, mas até o fechamento da matéria não houve resposta.
