Eternizado: após 30 anos, Senna continua sendo ícone no automobilismo  

Rei da Chuva, Rei de Mônaco, Tricampeão, o maior piloto brasileiro que já correu na Fórmula 1, ou apenas Beco. Ayrton Senna da Silva nasceu em meio a uma família que o incentivou desde o início. Quando seu pai o presenteou com seu primeiro kart, não poderia imaginar o fenômeno que seu filho se tornaria anos mais tarde. 

Hoje, dia 1 de maio de 2024, marcamos trinta anos da despedida daquele que parou o mundo ao bater na curva do Tamburello em 1994. Após mais de cento e sessenta corridas, é raro encontrar pessoas que não tenham se encantado com Ayrton Senna ao longo desses anos. 

Sua trajetória foi e ainda é um dos maiores orgulhos para o esporte brasileiro e, anos depois da sua morte, encontramos novos fãs que, apesar de não terem acompanhado o piloto em vida, mantêm o seu legado com o passar do tempo.

Para além dos brasileiros, Senna conquistou fãs pelo mundo todo, com destaque especial para o público japonês. No livro “Ayrton Senna — Uma lenda a toda velocidade”, é possível verificar essa paixão, correspondida pelo piloto que treinava incansavelmente no circuito de Suzuka. Pulando da Ásia para a Europa, outro lugar que tinha o amor do Beco era Mônaco. Foram 10 corridas disputadas, 8 pódios e 6 vitórias — que persiste um recorde na F1. 

O tricampeão também era dono das corridas em chuva. O que é um pesadelo para muitos, ele explorava desde a época do kart, treinando na rua quando tinha a oportunidade de fazê-lo. Na Fórmula 1, das 21 corridas em chuva, Senna venceu 13. 

Poderia ficar falando de suas conquistas por muitos textos a fio, mas não parece o suficiente para mostrar quem foi esse homem que emocionou o Brasil com suas ultrapassagens e dedicação ao esporte e ao seu povo. A herança que Ayrton deixou para o automobilismo emociona até hoje, tanto que eu estou escrevendo esse texto e você teve a curiosidade de ler até aqui. 

A memória que evoquei enquanto você lia essa matéria talvez seja a maior prova de que Senna foi muito mais que um piloto, foi o herói que o Brasil precisava nas décadas de 80 e 90, e que ainda perdura com os anos, como a maior referência do automobilismo e enquanto pessoa fora das pistas.