Confira o desempenho dos maranhenses nos Jogos Olímpicos de Paris

Os Jogos Olímpicos de Paris chegam ao seu fim no próximo domingo (11). Ao todo, seis maranhenses em cinco modalidade diferentes marcaram presença na competição. Vale ressaltar que a líbero Nyeme ainda disputa a medalha de bronze pelo vôlei feminino neste sábado (10). Confira a seguir, o desempenho de cada um dos atletas.

Rayssa Leal

A maranhense de Imperatriz chegou a sua segunda participação em Jogos Olímpicos. Na primeira vez do skate como esporte olímpico, em Tóquio 2021, Rayssa terminou com a medalha de prata. Detalhe que tinha apenas 13 anos de idade. Com o grande feito, a Fadinha se tornou a atleta brasileira mais jovem da história da competição a ganhar uma medalha.

Em Paris, Rayssa terminou com a medalha de bronze no skate street, ficando somente atrás das japonesas Liz Akama (Prata) e Coco Yoshizawa (ouro). Com isso, a maranhense se tornou também a mais jovem a subir no pódio em edições diferentes de Olimpíadas.

Rayssa Leal nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: REUTERS.

Thalia e Thalita

As gêmeas do bairro do Coroadinho, em São Luís, representaram o Brasil no Rugby feminino. Na ocasião, foi a terceira edição que o esporte marcou presença nos Jogos Olímpicos. As Yaras encerraram sua participação em 10° lugar. A Nova Zelândia levou a medalha de ouro pela segunda vez consecutiva, o Canadá ficou com a prata e os Estados Unidos com o bronze.

As gêmeas foram destaque no aspecto individual da campanha brasileira pelo número de pontos nos jogos. Na derrota para os Estados Unidos, por exemplo, Thalia fez os cinco pontos da seleção na partida, enquanto que Thalita anotou outros cinco contra o Japão.

Irmãs do Coroadinho marcaram presença nos Jogos Olímpicos. Foto: COB.

Nyeme

A líbero da seleção brasileira é a única maranhense que segue ainda disputando os Jogos Olímpicos. A natural de Barra do Corda tem a oportunidade de levar pra casa a medalha de bronze. Neste sábado (11), o Brasil enfrenta a Turquia pela disputa do terceiro lugar, às 12h15.

Dentro de quadra, Nyeme é uma das figuras mais importantes, além de ser titular indiscutível da equipe de José Roberto Guimarães. Nesta quinta-feira (8), o Brasil acabou perdendo por 3 sets a 2 para os Estados Unidos que agora vai enfrentar a Itália na grande final.

Nyeme em partida contra a República Dominicana pelas quartas de finais do vôlei feminino. Foto: COB.

Wellington Morais

Vindo de Imperatriz, no Maranhão, Wellington foi o único brasileiro no arremesso de peso nos Jogos Olímpicos de Paris. Anteriormente, o catarinense Darlan Romani precisou corrigir uma hérnia de disco e acabou ficando de fora da disputa.

A classificação para a final do maranhense acabou não vindo. O atleta estava no grupo A e precisava estar entre os melhores seis colocados para disputar medalha. Wellington teve três chances de atingir 21.35m, mas acabou queimando todos os arremessos e ficou de fora da final.

Wellington Morais em sua prova nos Jogos de Paris. FOTO: Ben Stansall / AFP.

Bruno Lobo

A participação brasileira no kitesurf masculino contou com o bicampeão pan-americano, Bruno Lobo, de São Luís. O maranhense chegou até a fase de semifinal, mas terminou ficando de fora da decisão depois que ficou em terceiro lugar na segunda remada disputada nesta quinta-feira (8). Na classificação geral, Lobo terminou em sétimo lugar na Fórmula Kite da Olimpíada.

Bruno Lobo fazendo sua estreia na Olimpíada de Paris em 2024. Foto: Sailing Energy.

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