O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que a entidade não está do lado errado da história depois de abrir as portas para atletas russos e bielorrussos participarem dos Jogos Olímpicos do ano que vem em Paris.
O COI recebeu uma reação negativa após estabelecer um caminho no mês passado para atletas de ambos os países ganharem vagas para as Olimpíadas por meio da qualificação asiática e competirem como neutros, sem bandeiras ou hinos.
Atletas da Rússia e de sua vizinha Belarus foram banidos de muitas competições internacionais após a invasão da Ucrânia por Moscou há um ano.
Em uma carta a Bach na semana passada, atletas ucranianos disseram que o COI estava “do lado errado da história” depois que Bach pediu à Ucrânia que abandonasse as ameaças de boicote.
Quando perguntado se o COI estava do lado errado da história, Bach disse a repórteres no domingo (12):
“Não, a história mostrará quem está fazendo mais pela paz. Os que tentam manter as linhas abertas, para se comunicar, ou os que querem isolar ou dividir”. “Estamos tentando encontrar uma solução que faça justiça à missão do esporte, que é unificar, não contribuir para mais confronto, mais escalada”, completou.
O ministro dos Esportes da Lituânia disse na sexta-feira (10) que um grupo de 35 países, incluindo Estados Unidos, Alemanha e Austrália, exigirá que atletas russos e bielorrussos sejam banidos das Olimpíadas de 2024.
O ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matytsin, afirmou à agência de notícias Tass que os pedidos são “absolutamente inaceitáveis”.
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