A CBF se manifestou nesta quarta-feira, nas redes sociais, sobre o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia. Neste 17 de maio de 2023, a Confederação Brasileira de Futebol reforçou a mensagem do combate ao preconceito e ressaltou ações que tem tomado para democratizar o ambiente do futebol.
No Twitter, a entidade realizou uma publicação em que exibe um estudo feito pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+. Segundo o grupo, houve aumento de 76% de casos de discriminação contra a comunidade LGBTQIA+, em 2022, no ambiente do futebol brasileiro.
Fundador do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, Onã Rudá se manifestou sobre o assunto em uma entrevista à CBF. Segundo Rudá, existem clubes que trabalham para erradicar o preconceito no futebol. As ações, no entanto, ainda não são o suficiente.
“São casos que se repetem toda semana, é uma luta complexa e desafiadora. Há clubes que já detectaram isso e trabalham o tema com seus jogadores, funcionários e torcedores. Mas ainda é insuficiente. A LGBTfobia é um mal social que se alastra em todos os ambientes, em especial no futebol. Essa intolerância motivada por ódio e discriminação é profundamente violenta e deixa marcas profundas. Temos uma pesquisa de 2018 que indica que 62,5% dos LGBTQ+ brasileiros já pensaram em suicídio”, afirmou Onã Rudá.
Neste ano, a CBF implementou no Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de discriminação. A federação brasileira foi a primeira entidade do mundo a tomar tal medida.
Fonte: SBT Sports