Segundo o CAPS-AD, 85% dos pacientes atendidos são usuários de crack, mas começaram consumindo álcool
Segundo o CAPS-AD, 85% dos pacientes atendidos são usuários de crack, mas começaram consumindo álcool
O consumo de álcool no Brasil continua alto e preocupa especialistas. De acordo com dados do Observatório de Saúde Pública, entre 2006 e 2023, o percentual de adultos que ingerem bebidas alcoólicas pelo menos uma vez por semana se manteve acima de 25% nas capitais brasileiras.
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No Maranhão, a situação segue a tendência nacional. Segundo o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), 85% dos pacientes atendidos são usuários de crack, mas começaram consumindo álcool. A facilidade de acesso à bebida torna o combate à dependência um grande desafio.
Para o diretor do CAPS-AD Maranhão, Marcelo Costa, o álcool tem levado muitos pacientes para a unidade. “Muitas pessoas acham que tratamos apenas usuários de crack, cocaína e maconha, mas o álcool é uma das drogas mais pesadas do mundo. Ele causa dependência química e está ligado a acidentes de trabalho, violência familiar e transtornos mentais”, afirmou.
O psicólogo Jediael Abreu explica que o vício muitas vezes começa como uma forma de compensação emocional. “Vivemos em uma geração que tem dificuldade de lidar com as dores da vida. Para aliviar esse sofrimento, muitas pessoas recorrem ao álcool, compras compulsivas ou outras substâncias psicoativas”, destacou.
Diante desse cenário, especialistas reforçam a importância da conscientização sobre os riscos do consumo excessivo de álcool e do apoio a quem enfrenta a dependência.
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