Tecnologia e criatividade se unem em uma fórmula de constante sucesso na escola SESI, em São Luís. A equipe Falcons, formada por estudantes do ensino fundamental e médio, conquistou o primeiro lugar em uma disputa nacional de robótica, superando 62 equipes de todo o país.
Agora, os alunos se preparam para uma nova jornada: irão representar o Brasil no mundial da categoria, que acontecerá entre os dias 16 e 19 de abril, em Houston, nos Estados Unidos.
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“Nossas expectativas são as melhores, uma vez que só temos evoluído na competição”, afirmou Cristina Cunha, gerente da instituição, destacando não apenas os troféus, mas a transformação dos alunos, que têm obtido resultados cada vez mais relevantes, preparando-os para o mercado de trabalho.
A vitória dos Falcons marca mais um capítulo de excelência da instituição maranhense na robótica educacional, superando até mesmo os resultados obtidos em 2024, quando a equipe Everest, da mesma instituição, garantiu o segundo lugar na competição e presença no mundial.
Os robôs utilizados nas disputas são construídos a partir de kits com peças reutilizáveis, utilizando tecnologia Android e são programados com linguagem baseada em Java. Ao longo de sete meses — com início em setembro — os alunos são instigados e enfrentam diversos desafios técnicos e criativos numa árdua jornada.
A competição em que os Falcons participam é o First Tech Challenge (FTC), que desafia estudantes do oitavo ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio a projetar, construir, programar e operar robôs em duelos em formato de aliança.
Além dos desafios técnicos na arena, os participantes também são avaliados pela conexão dos robôs com uma temática proposta. Neste ano, o tema foi o oceano. A equipe desenvolveu, então, o robô “Furiosa”, com design inspirado no fundo do mar e com efeitos de bioluminescência.
Outro destaque da equipe Falcons é a predominância feminina nas competições. Dos nove integrantes, apenas um é do gênero masculino. As alunas assumem funções nas áreas de engenharia, programação e pesquisa, conciliando os estudos escolares com a intensa rotina de preparação para o campeonato.
Sofia Mendes, uma das integrantes da equipe classificada, falou com entusiasmo sobre a oportunidade de competir no mundial. “Nossas expectativas são altas. Almejamos trazer prêmios, mas só de estar lá, ver os outros robôs funcionando na arena, já é incrível.”
Com dedicação, criatividade e trabalho em equipe, os Falcons mostram que o futuro da tecnologia já está sendo construído nas salas de aula maranhenses.