A família de um casal assassinado a tiros na Ponte Verde, em São José de Ribamar, pede justiça para o duplo homicídio.
-dezembro 5, 2025
A família de um casal assassinado a tiros na Ponte Verde, em São José de Ribamar, pede justiça para o duplo homicídio.
A família de um casal assassinado a tiros na Ponte Verde, em São José de Ribamar, pede justiça para o duplo homicídio. Parentes das duas vítimas concederam entrevista exclusiva à TV Difusora, nesta quinta-feira (24), dia da missa de sétimo dia da morte do casal.
O casal, Aureliano Campos e Kely Morais, foi morto no dia 18 de abril, na ponte que liga a Estrada da Maioba à Estrada de Ribamar, na Grande São Luís. O crime ocorreu após uma discussão ocorrida em um bar. Os familiares pedem que o principal suspeito, um policial preso na última terça-feira (22), pague pelos crimes.
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Com emoção e revolta, a tia de Aureliano, Euzanira Campos, desabafou à reportagem da TV Difusora.
“Quero que ele pague por tudo o que fez. Eu o considerava como filho. Sinto muita dor, revolta e angústia, porque sei que não vou mais poder abraçá-lo, nem ver seu sorriso”,
contou, emocionada.
O casal deixou uma filha de 9 anos, que segundo familiares, ao saber da morte dos pais, reagiu com coragem. “Minha filha foi contando o que aconteceu e ela falou: ‘Não se preocupe comigo, tia. Eu sou forte, muito forte, igual a minha mãe e meu pai’”, relatou Euzanira Campos.
Josilene Campos, mãe de Aureliano, também se mostrou emocionada ao falar sobre a falta que seu filho fará em sua vida. “Ele era muito carinhoso, dizia ‘eu te amo’, me abraçava e beijava. Nunca foi um filho que me causasse preocupações”, disse, visivelmente abalada.
Segundo a família, Kely Morais não sabia que estava grávida de dois meses, sendo essa notícia revelada apenas após os exames laboratoriais realizados alguns dias depois da morte.
Um dos principais suspeitos de envolvimento no assassinato foi apresentado à Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) no dia 22 de abril. O homem é soldado da Polícia Militar do Maranhão e está lotado na banda de música da corporação.
A Polícia Civil continua investigando a possível participação de mais suspeitos no crime.