Economistas alertam que a redução pode ser um reflexo do acesso mais difícil ao crédito
Economistas alertam que a redução pode ser um reflexo do acesso mais difícil ao crédito
Uma pesquisa da Fecomércio revelou uma leve redução no número de famílias endividadas e inadimplentes em São Luís. Em 2024, o percentual de endividados caiu para 72,1%, uma redução de 0,8% em relação ao ano anterior. Já a inadimplência recuou para 31,7%, queda de 2,2% na comparação com o mês e o ano anteriores. Além disso, o número de pessoas que afirmam não ter condições de pagar suas dívidas atrasadas diminuiu 5,5%.
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Apesar dos dados aparentemente positivos, economistas alertam que a redução pode ser um reflexo do acesso mais difícil ao crédito, e não necessariamente de uma melhora na economia. Com menos crédito disponível, menos pessoas se endividam, mas isso não significa que o poder de compra tenha aumentado.
Segundo a economista Petra Fernanda, os números devem ser analisados com cautela. “É preciso verificar se essa queda é sustentável ou se está ligada a uma maior restrição do crédito, que dificulta novos empréstimos, especialmente para quem tem menor renda”, explica a especialista.
Outro dado preocupante é que, mesmo com a queda no endividamento, a renda das famílias continua sob pressão. Em média, as dívidas consomem 30% do orçamento mensal, e o tempo médio para quitar os débitos chega a sete meses.
Diante desse cenário, especialistas reforçam a importância do planejamento financeiro para evitar novos endividamentos e garantir mais estabilidade econômica. A economista Petra Fernanda compartilha algumas dicas:
– Controle rigoroso do consumo: Evite gastos impulsivos e adote um planejamento financeiro claro, priorizando o que é essencial.
– Cuidado com o crédito: Evite recorrer a novos empréstimos, especialmente em tempos de alta taxa de juros. Use o crédito com responsabilidade.
– Quitação gradual das dívidas: Priorize as dívidas com juros mais altos, como crédito rotativo, cheque especial e cartões de crédito, negociando sempre as melhores condições. A restrição de crédito e o alto endividamento das famílias são desafios que exigem atenção tanto do poder público quanto dos cidadãos. Enquanto a redução no número