Empresas terceirizadas relatam quase seis meses de atraso nos pagamentos pelo estado.
Empresas terceirizadas relatam quase seis meses de atraso nos pagamentos pelo estado.
Em um cenário preocupante para a saúde pública, representantes de empresas terceirizadas responsáveis pelo fornecimento de medicamentos e produtos de saúde para hospitais estaduais, estão enfrentando uma crise financeira que perdura por quase seis meses. A falta de pagamento por parte do Estado estaria gerando uma situação crítica que ameaça o suprimento de insumos essenciais, colocando em risco o tratamento de pacientes em diversas unidades hospitalares.
Entre os hospitais impactados por essa grave questão, destacam-se o HTO São Luís, HTO Caxias, Hospital Nina Rodrigues, Hospital do Covid Bacabal, Hospital Dr. Laura Vasconcelos, CAPS Adulto e CAPS de Acolhimento, entre outras unidades de saúde.
De acordo com uma enfermeira que prefere não ser identificada, no Hospital de Trauma e Ortopedia de Caxias – Caxias já está faltando medicamentos e insumos no hospital, isso devido ao não fornecimento das empresas terceirizadas.
Pacientes em tratamento contra o câncer denunciam a falta de um medicamento essencial para o tratamento do câncer de pulmão. Nos últimos cinco meses, o medicamento está em falta no Hospital do Câncer no Maranhão.
Além disso, o medicamento creon/pancreatina que é essencial para pacientes que sofrem de distúrbios pancreáticos, está há mais de cinco meses em falta na Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (FEME).
Por meio de nota a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que os pagamentos aos institutos que administram as unidades de saúde têm sido realizados dentro da normalidade e dos prazos estabelecidos. A SES acrescenta que cabe aos mesmos o gerenciamento e a aplicação dos recursos para a aquisição dos insumos necessários.