Tomate e gasolina puxam inflação de 0,46% no mês de abril em São Luís

A inflação do município de São Luís, no mês de abril, foi de 0,46%, apresentando desaceleração quando se compara como ocorrido no mês de março, quando a inflação tinha sido mais elevada, atingindo 0,81%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Dos subitens cujos preços são acompanhados sistematicamente pelo IBGE, em São Luís, os que tiveram maior força de impacto para impor uma inflação de 0,46% foram o tomate, que teve alta de 16,47% e a gasolina, com alta de 1,95%. Os ítens são seguidos de conserto de automóvel (+2,50%), café moído (+6,37%), hipotensor/hipocolesterolêmico (+6,16%), cebola (+6,59%), melão(+9,81%) e automóvel novo (+1,20%).

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Como São Luís iniciou o ano de 2024 com taxas elevadas de inflação, o índice do acumulado no 1º quadrimestre atingiu a casa de 3,44%, acima da média do Brasil (1,80%). São Luís detém nesse 1º quadrimestre de 2024 a maior inflação acumulada em 2024 dentre as 16 áreas territoriais onde o IBGE faz o levantamento de preços ao consumidor. A menor inflação acumulada no ano até o momento foi observada na Região Metropolitana de Porto Alegre e em Brasília, ambos os recortes com taxa de 1,16%.

A inflação acumulada em São Luís nos últimos 12 meses, de maio de 2023 a abril de 2024, atingiu o percentual de 3,22%, ao passo que a do Brasil, atingiu 3,69%. Nessa base de comparação temporal, a inflação acumulada em São Luís está acima apenas do que foi calculado para três recortes territoriais: Regiões Metropolitanas de Curitiba (3,13%) e de Porto Alegre (3,02%) e do município de Goiânia (2,91%). A mais elevada foi detectada na região de Belo Horizonte (4,91%).