O pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar, até dezembro deste ano, até R$ 291 bilhões na economia brasileira. A projeção, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), corresponde ao pagamento médio de R$ 3.057 e representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dos cerca de 87,7 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados com o 13º salário, 53,8 milhões, ou 69,2% do total, são trabalhadores do mercado formal, entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada. Os aposentados e pensionistas, por sua vez, representam 37,5% (32,8 milhões) do total de contemplados.
Segundo o Dieese, a parcela mais expressiva do 13º (50%) deve ser paga nos estados do Sudeste. Em seguida, estão as regiões Sul (17%), Nordeste (15,7%), Centro-Oeste (8,8%) e Norte (5%). O maior valor médio para a bonificação deve ser pago no Distrito Federal (R$ 5,4 mil) e o menor, no Maranhão e Piauí (R$ 2.087 e R$ 2.091, respectivamente).
Já em relação ao valor pago por segmento, os assalariados público e privado do setor de Serviços (incluindo administração pública) ficarão com 62,5% do total destinado ao mercado formal. Os empregados da Indústria receberão 16,1%, enquanto os ocupados do setor de Comércio terão 13,1%.
A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até o dia 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. A base de cálculo da bonificação é o salário bruto de dezembro do ano em curso, e o valor a ser recebido é proporcional aos meses trabalhados. Isso significa que, caso o empregado tenha mantido vínculo com a empresa por seis meses, o valor creditado na conta será correspondente a 6/12 do salário.
Fonte: SBT News
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