Nesta quarta-feira (06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um panorama amplo com vários indicadores socioeconômicos que revelam as condições de vida da população. A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) foi composta por 4 temáticas: mercado de trabalho, padrão de vida, distribuição de rendimentos, condições de moradia e educação.
Os dados divulgados pelo Instituto afirmam que a maioria da população brasileira (64,6%) vive em domicílios próprios e já pagos. Entre a população mais pobre, na classe dos 20% com menores rendimentos, 65,4% vivem nessa condição, percentual maior do que entre os 20% com maiores rendimentos (64,2%).
Em 2022, 40,9% dos trabalhadores do país estava em ocupações informais. Para as mulheres pretas ou pardas (46,8%) e os homens pretos ou pardos (46,6%), essa proporção estava acima da média. Entre as trabalhadoras de cor branca (34,5%) e os homens brancos (33,3%), essas proporções estavam abaixo da média. Tal comportamento ocorre em toda a série da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
A condição de domicílio alugado aumentou, saindo de 17,3% em 2016 para 20,2% em 2022. Entre a população mais pobre esse percentual foi de 18.3% acima de 2016. Entre os mais ricos foi de 21,0% em 2022.
Em 2022, faltava documentação para 13,6% das pessoas que viviam em domicílios próprios, ou 9,6%% do total da população. Essa proporção caiu 2,0 pontos percentuais ante 2019 (11,6%).
Entre a população mais pobre, 18,5% vivem em domicílios próprios sem documentação ônus excessivo com aluguel atingia 23,3% da população residente em domicílios alugados (4,7% do total da população). Essa vulnerabilidade atinge mais à mulher sem cônjuge com filho de até 14 anos (14,2%) os arranjos unipessoais (9.6%) e a população mais pobre (9,7%)
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