O custo da cesta básica registrou queda em 10 das 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em junho. Segundo os dados, as reduções mais expressivas ocorreram em Goiânia (5,04%), Brasília (2,29%) e Vitória (2,08%). A maior alta, de 5,79%, foi registrada em Recife.
Como de costume, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 783,05), seguida por Porto Alegre (R$ 773,54), Florianópolis (R$ 771,54) e Rio de Janeiro (R$ 741). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 567,11), Salvador (R$ 595,84) e João Pessoa (R$ 604,89).
O produto que apresentou maior diminuição foi o feijão carioquinha, com taxas de variação entre -18,20%, em Campo Grande, e -4,52%, em Aracaju. O mesmo ocorreu com o óleo de soja, que apresentou queda de até 13,25%, e com a carne bovina de primeira, com variação de -5,7% e -0,13%. O preço da batata, por sua vez, registrou aumento de até 36%.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em média, 55,63% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos. Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.578,41.
Fonte: SBT News
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