O setor público consolidado – que inclui governo central (Previdência, Tesouro e Banco Central), governos regionais e estatais – teve déficit primário de R$ 50,2 bilhões no mês de maio. É um resultado negativo bastante maior do que a cifra equivalente de maio do ano passado, que foi de R$ 15,5 bilhões. No mês de abril, o superávit primário tinha sido de R$ 20,3 bilhões – e de R$ 38,9 bilhões em abril do ano passado. 

Composição

Houve déficits de R$ 43,2 bilhões no governo central, de R$ 6,8 bilhões nos governos regionais e de R$ 168 milhões nas empresas estatais. Nos doze meses encerrados em maio, o setor público consolidado obteve superávit de R$ 39,0 bilhões, equivalente a 0,38% do Produto Interno Bruto (PIB), que representa 0,17 p.p. inferior ao superávit acumulado até abril. De janeiro até maio, o governo teve superávit de R$ 28,5 bilhões, contra R$ 115,5 bilhões do mesmo período do ano passado. 

Peso dos juros

Considerado o déficit nominal, que leva em conta o pagamento dos juros, o saldo foi de menos R$ 119,2 bilhões em maio. O mesmo indicador, em maio de 2022, apontara saldo negativo bem menor: R$ 65,9 bilhões. Para a cifra de agora, entraram na conta o déficit primário de R$ 50,1 bilhões mais os juros pagos, em total de R$ 69,0 bilhões. No acumulado em doze meses, o déficit nominal chega a R$ 656,5 bilhões (6,39% do PIB),

O montante dos juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somou R$69,1 bilhões em maio de 2023, comparados a R$33,0 bilhões em maio de 2022. 

Dívida x PIB

O Setor Público como um todo atingiu 57,8% do PIB na retranca Dívida Líquida, em maio. O total chegou a R$ 5,9 trilhões. 

Já a Dívida Bruta do Governo Geral – onde estão incluídos Governo Federal, Previdência, estados e municípios – chegou a 73,6% do PIB. O montante chega a R$ 7,6 trilhões. 

Fonte: SBT News

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