Após 2 meses consecutivos de queda nos preços, a inflação voltou a subir em São Luís. A informação foi confirmada pelo IBGE, que calculou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a dezembro de 2023 em 16 regiões de pesquisa por todo o Brasil.
O relatório foi divulgado ao Difusora ON na quinta-feira (11), e revelou uma inflação de 0,43% em produtos na capital. O aumento é um contraste com as diminuições dos meses de outubro (-0,23%) e novembro (-0,39%).
Dos 9 grupos de despesa que compõem o IPCA, em 6 deles houve comportamento inflacionário no município de São Luís no mês de dezembro/23, sendo o que teve maior impacto para essa alta de preços ao consumidor foi alimentação e bebidas (+1,27%; 0,32 pontos percentuais de impacto).
Entre os grupos que também tiveram aumento, destacam-se: despesas pessoais (0,48%), habitação (0,26%) e transportes (0,19%). Em relação à alimentação e bebidas, os principais subitens que mais influenciaram para a alta de preços foram: arroz (+4,63%), cebola (+10,62%), banana prata (+7,07%), frango inteiro (+1,60%), feijão carioca (+19,67%) e batata inglesa (+13,02%).
Feijão carioca, batata inglesa e cebola foram os subitens que apresentaram as maiores variações de preço em dezembro comparado a novembro dentre os cerca de 250 subitens que o IBGE faz levantamento sistemático de preços todo mês em São Luís.
Os gastos com habitação também subiram de preço, com uma alta de 0,26%. O principal subitem dentro desse grupo de despesa a ter alta foi o gás de botijão (+1,63%). Já são 3 meses de aumento de preços desse importante subitem no orçamento das famílias.
Outro grupo de despesa que acabou por impactar de modo mais forte a alta de preços em São Luís no mês de dezembro foi transportes (0,19%). Os subitens que mais impactaram essa elevação de preços foram: motocicleta (+2,38%), emplacamento e licença (+1,73%) e passagem aérea (+1,67%). A gasolina, item já conhecido pelo constante aumento nos preços, ficou 3.48% mais cara na capital.
Entenda
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, e se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange 16 regiões investigadas, sendo dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Você pode conferir a pesquisa aqui.