Em dezembro, o PIB avançou 0,3% em relação a novembro, enquanto o quarto trimestre teve alta de 0,4% ante o terceiro trimestre.
Em dezembro, o PIB avançou 0,3% em relação a novembro, enquanto o quarto trimestre teve alta de 0,4% ante o terceiro trimestre.
A economia brasileira cresceu 3,5% em 2024, segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Monitor do PIB, estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) que analisa o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), conjunto de bens e serviços produzidos no país. O resultado consolida quatro anos consecutivos de crescimento, após a queda de 3,3% registrada em 2020.
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Em dezembro, o PIB avançou 0,3% em relação a novembro, enquanto o quarto trimestre teve alta de 0,4% ante o terceiro trimestre. O desempenho indica desaceleração, já que os trimestres anteriores tiveram expansões maiores: 1,4% no segundo e 0,8% no terceiro.
Em 2024, todos os componentes da economia apresentaram crescimento, exceto a agropecuária, que recuou 2,5% após ter sido a principal impulsionadora em 2023. O consumo das famílias cresceu 5,2%, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimentos, avançou 7,6%. As exportações aumentaram 3,7%, e as importações, que reduzem o PIB, subiram 14,3%.
O PIB brasileiro atingiu R$ 11,655 trilhões em 2024, o maior valor da série histórica. O PIB per capita (divisão do PIB pelo número de habitantes) foi de R$ 56.796, também recorde. A produtividade da economia ficou em R$ 100.699, 0,3% abaixo de 2023 e 3,3% menor que o pico de 2013. A taxa de investimentos subiu para 17,2%, ante 16,4% em 2023.
Apesar do bom desempenho em 2024, a economista Juliana Trece alerta para desafios em 2025, como a taxa básica de juros (Selic) em 13,25% ao ano, que, embora ajude a controlar a inflação, pode desacelerar investimentos e o crescimento econômico, impactando a geração de empregos.
O Monitor do PIB, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, é uma das prévias da economia. Outro indicador, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também divulgado nesta segunda, apontou expansão de 3,8% em 2024. O resultado oficial do PIB será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 7 de março.
Fonte: Agência Brasil