Deputado destacou que a investigação se baseia em processos que tramitam no TCU
Deputado destacou que a investigação se baseia em processos que tramitam no TCU
O deputado estadual Dr. Yglésio protocolou, na Assembleia Legislativa do Maranhão, o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). Para a instalação da comissão, são necessárias 14 assinaturas, mas o parlamentar afirma já ter reunido 16.
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Segundo Yglésio, a CPI tem como objetivo apurar denúncias de desvio de finalidade dos recursos públicos da EMAP durante a gestão do ex-governador Flávio Dino, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Queremos entender o que aconteceu com a EMAP, que levou a empresa a sofrer sanções da Justiça Federal, posteriormente revogadas. A Assembleia vai analisar tudo para responsabilizar quem de direito”, afirmou.
O deputado destacou que a investigação se baseia em processos que tramitam no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Justiça Federal. Com as assinaturas necessárias, o próximo passo será a publicação do ato de criação da CPI pela presidência da Assembleia.
Além desta, Yglésio também busca apoio para outras CPIs:
• CPI da Comunicação, que investigará gastos com publicidade;
• CPI da Comilança, para apurar despesas com buffets e compras de eletrodomésticos durante a gestão Dino;
• CPI das Estradas, sobre a execução do programa Mais Asfalto, que teria consumido bilhões sem a devida conservação das rodovias estaduais.
“Precisamos entender o que houve com a infraestrutura do Maranhão e com os recursos públicos investidos”, reforçou o parlamentar.
Com a coleta de assinaturas concluída, a expectativa é que a CPI da EMAP seja instalada nos próximos dias.
Por meio de nota, a Emap informou que, até o presente momento, não recebeu nenhuma notificação formal relacionada à CPI mencionada. A EMAP reafirmou que está à disposição das autoridades competentes e, sempre que for instada, apresentará todos os esclarecimentos necessários, em respeito aos princípios da transparência e da legalidade.