Nesta segunda-feira (14), às 9h, está marcado um ato pacífico em frente ao prédio da Polícia Civil, próximo ao Estádio Castelão, em São Luís. A mobilização tem o objetivo de chamar a atenção da população e das autoridades para a realidade enfrentada pela categoria.
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Segundo os delegados, o Maranhão tem hoje um efetivo da Polícia Civil três vezes menor do que o estado de Goiás, mesmo com populações semelhantes. A categoria cobra investimentos e valorização urgente para garantir um serviço de segurança pública mais eficiente.
De acordo com a coordenação do ato, após mais de dois anos tentando negociar melhorias com o Governo do Maranhão, delegados e delegadas da Polícia Civil decidiram aprovar, em Assembleia Geral, uma série de medidas que começam a valer a partir desta segunda-feira (14).
Entre as principais reclamações da categoria estão o impedimento à progressão na carreira, devido à exigência de vagas para promoções, e situações em que os próprios delegados precisam pagar por alimentação, hospedagem e transporte para cumprir plantões no interior do estado. Há ainda relatos de profissionais que atendem ocorrências de madrugada, mesmo sem estarem oficialmente de plantão, para garantir o funcionamento do serviço.
Como principal medida, os delegados decidiram cumprir rigorosamente o que determina a lei. A partir de agora, delegacias que não têm plantão noturno com delegado, como Bacabal e Santa Inês, não poderão mais receber presos após as 18h. Nesses casos, as ocorrências deverão ser encaminhadas para uma das quatro cidades que possuem plantões permanentes: São Luís, Imperatriz, Timon e Caxias.
Os delegados reforçam que a medida não se trata de greve, mas sim do cumprimento da legislação.