O delegado Murilo Lapenda da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), deu detalhes sobre o caso do policial militar Orlando Cardoso Neto, morto em uma casa de show no último domingo (28).
Em entrevista ao programa Bandeira 2, da TV Difusora, o delegado disse que até o momento, sete pessoas já prestaram depoimento a polícia. Segundo as investigações, o homem que acertou o tiro que matou Orlando Cardoso, identificado como Werberth Serejo Louzeiro, era chefe de segurança do estabelecimento.
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Na noite do crime, ao tentar separar uma briga entre um cliente — um jovem de 18 anos — e outro segurança do estabelecimento comercial, Werberth Serejo foi agredido pelo cliente. Após a agressão, ele teria atirado contra o jovem, que já estava saindo da boate e o disparo teria atingido, acidentalmente, o PM Orlando.
“A reação dele ao ser agredido pelo cliente foi sacar a arma e efetuar um disparo no agressor. O tiro conseguiu atingir o braço do cliente e, tudo indica que esse mesmo disparo foi o que atingiu fatalmente a vítima Orlando”, relatou o delegado.
De acordo com o delegado Murilo Lapenda, inicialmente o atirador, que continua foragido, deve responder pelo crime de homicídio qualificado. “Ele vai responder por homicídio qualificado. Agora outras imputações vão depender do decorrer das investigações”, pontuou.
Relembre o caso
O policial integrante da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Orlando Cardoso Neto, foi morto, na madrugada do dia 28 de julho, após uma confusão na casa de shows, Lounge Music, no bairro do Calhau, em São Luís.
O PM estava de folga e trabalhava como segurança no estabelecimento, quando aconteceu a confusão entre dois homens no local. Orlando recebeu um tiro na região do tórax disparado por outra pessoa que também fazia segurança na casa de shows. Após o crime, o autor do tiro fugiu.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda foi acionada para tentar socorrer o policial militar, mas não conseguiu reanimar a vítima, que morreu ainda no local do crime.
