Escola de Cinema do Maranhão celebra 2024 de conquistas; “marco muito grande”, diz supervisora

O ano de 2024 foi de conquistas para a Escola de Cinema do Maranhão. A unidade vocacional do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) teve produções dos estudantes alcançando premiações em festivais locais e internacionais.

“Bye”, realizado na Oficina de Produção de Videoclipes, conquistou os prêmios de Melhor Videoclipe no Festival Maranhão na Tela e Melhor Videoclipe de Estudante no Festival Give Me Voice de Miami, nos Estados Unidos.

Outra conquista da escola foi a participação de variadas produções em exibições como o Festival Guarnicê de Cinema, o mais longevo do estado.

Já o curta-metragem “Clair de Lune”, produzido por alunos da 2ª turma do curso técnico, levou múltiplos troféus, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção no Maranhão na Tela, além de prêmios em festivais como o Festcimm, em São Paulo.

Segundo Rafaela Gonçalves, supervisora da escola, a Escola de Cinema abre oportunidades únicas, sobretudo pela ausência de um curso superior voltado para o audiovisual no estado.

“A escola trazer já a terceira turma do curso técnico, trazendo professores de fora, valorizando também os professores locais, e isso de forma gratuita, é um marco muito grande na indústria audiovisual do Maranhão. Antes quem queria participar de cursos assim tinha que sair do Maranhão”.

Atividades formativas também foram destaque ao longo do ano na Escola de Cinema do Maranhão.

A Semana de Diálogos sobre Atuação para o Cinema e a exibição dos curtas produzidos pelos alunos da escola colocaram em evidência manifestações culturais locais e os próprios maranhenses como protagonistas.

Além disso, profissionais de fora do estado participaram de momentos importantes para a formação de novos quadros do audiovisual.

Foi o caso da diretora baiana Juh Almeida, que inspirou alunos e convidados a explorarem suas próprias narrativas e talentos na masterclass “Do roteiro à pós-produção: um cinema feito por nós”.

Apesar da importância da conexão com pessoas de outras origens, Rafaela Gonçalves destaca a qualidade dos maranhenses na produção audiovisual.

“O quanto elas (as produções) têm ganhado premiações, o quanto elas têm participado de festivais mostra que a gente tem essa habilidade com audiovisual, habilidade com cinema, e a escola só ressalta isso e dá oportunidade para que esses jovens possam seguir uma carreira dentro do cinema, no Maranhão ou fora”.

Tags: Escola de Cinema do Maranhão, IEMA