As ações começaram após Israel afirmar que iniciara a “Operação Leão em Ascensão”, com o objetivo de eliminar ameaças nucleares e militares do Irã.
As ações começaram após Israel afirmar que iniciara a “Operação Leão em Ascensão”, com o objetivo de eliminar ameaças nucleares e militares do Irã.
Nesta sexta-feira (13), Israel e Irã protagonizaram uma intensificação de tensões militares. Explosões foram ouvidas tanto em Tel Aviv quanto em Jerusalém, enquanto sirenes soavam em várias regiões de Israel. Segundo o porta-voz militar israelense, os eventos teriam sido provocados por mísseis lançados do Irã.
A agência estatal iraniana IRNA informou que centenas de mísseis balísticos foram disparados em retaliação aos ataques israelenses contra instalações nucleares e comandantes militares iranianos. As ações começaram após Israel afirmar que iniciara a “Operação Leão em Ascensão”, com o objetivo de eliminar ameaças nucleares e militares do Irã.
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Relatos indicam explosões próximas a Teerã, Qom e em instalações nucleares em Natanz e Isfahan, além de ataques a locais de lançamento de mísseis e drones iranianos. Defesa aérea iraniana foi acionada em várias regiões, e fontes locais relataram mortes de pelo menos 20 comandantes e seis cientistas nucleares iranianos. Entre eles, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Major-General Mohammad Bagheri, e o líder da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.
O clima na população iraniana é de medo e raiva, com relatos de civis tentando deixar o país. Imagens exibidas pela mídia iraniana mostraram blocos de apartamentos destruídos, e o governo informou que cerca de 80 civis teriam morrido nos ataques.
O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou que ainda há possibilidades de negociações e afirmou que não é tarde para o Irã interromper sua campanha de bombardeios. Por sua vez, autoridades israelenses destacaram que, embora a campanha não elimine imediatamente o programa nuclear iraniano, pode criar condições favoráveis para um acordo duradouro, liderado pelos EUA.
O conflito alimenta preocupações de uma guerra regional, com aumento nos preços do petróleo e incertezas sobre o impacto na estabilidade do Oriente Médio. Conflitos de retaliação continuam, e o futuro próximo permanece incerto enquanto as negociações diplomáticas continuam em andamento.
