1ª Turma do STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão
1ª Turma do STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão
Deputados federais se dividiram após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto parlamentares da base governista elogiaram a decisão, a oposição defendeu a votação de um projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
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Na última quinta-feira (11), a 1ª Turma do STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado. Outros sete ex-integrantes de seu governo também foram condenados, mas a penas menores.
A deputada Denise Pessôa (PT-RS) afirmou que a decisão representa um marco. “Pela primeira vez, um ex-presidente que tentou minar as instituições, que atacou o sistema eleitoral e flertou com o golpismo é responsabilizado. Isso é um divisor de águas na democracia brasileira.”
Já o deputado João Daniel (PT-SE) disse que o Congresso não deve debater anistia. “Não queremos retrocesso. Queremos aprovar projetos importantes, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.”
Na mesma linha, Luiz Couto (PT-PB) afirmou que a proposta de anistiar Bolsonaro e outros condenados seria uma “afronta à democracia”. Ele citou pesquisa do Datafolha, que mostra rejeição de 54% da população à anistia.
Por outro lado, a oposição criticou o julgamento. O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) defendeu a votação urgente do projeto de anistia (PL 2858/22).
“O Parlamento precisa se posicionar sobre um tema que a sociedade cobra uma resposta imediata.”
O vice-líder da oposição, Sargento Gonçalves (PL-RN), chamou a decisão de “injustiça histórica”. “Inimigos públicos do ex-presidente julgaram-no, sem imparcialidade.”
Já o deputado Sanderson (PL-RS) classificou o processo como “farsa”.
“Um show de horrores. Sem direito a recursos, julgados a toque de caixa. É por isso que vamos votar a urgência para a anistia ainda esta semana.”
O debate deve seguir no Congresso, com a base governista reforçando a defesa da condenação e a oposição mobilizada pela anistia.
Com informações Agência Câmara de Notícias
