Mergulhadores seguem de prontidão para eventual oportunidade segura para buscas dentro do rio, segundo a Marinha.
-dezembro 15, 2025
Mergulhadores seguem de prontidão para eventual oportunidade segura para buscas dentro do rio, segundo a Marinha.
Após 27 dias do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa entre os
estados do Maranhão e Tocantins, três pessoas ainda continuam desaparecidos nas águas do Rio Tocantins.
Em nota divulgada, neste sábado (18), a Marinha do Brasil, que coordena as ações de buscas das vítimas, informou que os trabalhos continuam sendo realizados na superfície, com a utilização de lanchas, motos aquáticas e drones aéreos.
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Os mergulhos estão suspensos temporariamente. Porém, segundo a Marinha, os mergulhadores seguem de prontidão para o caso de uma eventual oportunidade segura para as operações submersas.
A tragédia do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no dia 22 de dezembro, deixou 17 pessoas mortas e apenas uma sobreviveu. Até 4 de janeiro, equipes de buscas encontraram 14 corpos, mas três ainda seguem desaparecidos.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) informou na última quinta-feira (16), que não foi identificada nenhuma alteração na qualidade da água do Rio Tocantins, por conta do desabamento da Ponte JK.
Segundo o órgão, todos os dados seguem dentro dos valores esperados. A constatação foi feita após resultados das análises de qualidade da água realizadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) referentes às últimas amostras coletadas em 6 de janeiro.
Entretanto, segundo a ANA, em razão da elevação de vazões do Rio Tocantins, ainda não foi possível retirar os 1.339 recipientes de pesticidas (bombonas) que estão dento do rio. Os trabalhos de remoção devem ser retomados somente em abril, quando é prevista a redução de vazões do rio, pelo histórico observado de monitoramento hidrológico.