Jovem de 28 anos foi vista pela última vez com vida entrando em um carro e teve corpo descoberto em cova rasa três dias depois.
-dezembro 14, 2025
Jovem de 28 anos foi vista pela última vez com vida entrando em um carro e teve corpo descoberto em cova rasa três dias depois.
Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato de Bruna Kelly Silva Moreira, ocorrido no mês de janeiro. O corpo da enfermeira de 28 anos foi encontrado em uma cova rasa no dia 27 de janeiro nas proximidades da Avenida Contorno, no Sá Viana, atrás do Campus Bacanga da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Os dois homens foram capturados em operação das forças policiais e integram uma organização criminosa. As investigações apontaram que um deles é o proprietário do carro que foi utilizado para o sequestro de Bruna Kelly, e teria o emprestado ciente da finalidade do veículo na ação. O outro homem já estava detido na época do crime e seria o mandante do ato. Mesmo de dentro de uma unidade prisional, teria sido o responsável por organizar os comparsas que estavam em liberdade.
As prisões ocorreram na última semana e os detalhes foram confirmados nesta segunda-feira (23) pela equipe do Bandeira 2, da TV Difusora. O vídeo abaixo mostra o momento em que os dois são encaminhados à delegacia. As investigações seguem em curso para encontrar mais criminosos envolvidos no caso.
Bruna Kelly foi vista com vida pela última vez no dia 24 de janeiro, quando entrou em um carro com vidros fechados e fumê. Três dias após o desaparecimento, a família da enfermeira recebeu uma ligação anônima informando a localização do corpo sem vida, em uma cova rasa no bairro Sá Viana.
Ainda em fevereiro, o principal suspeito da brutalidade, identificado como Tarcísio Felipe Costa Abreu, de 24 anos, morreu no hospital Socorrão II após não resistir aos ferimentos de confronto com a polícia em uma kitnet no Sá Viana.
De acordo com George Marques, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Bruna Kelly foi encontrada ainda com as mãos amarradas, o que indica que ela pode ter passado por torturas antes de sua execução. Ainda segundo o superintendente, o veículo utilizado pelos criminosos foi encontrado dias após o crime e estava sendo desmontado para esconder as evidências.
O delegado reforçou, ainda, que os trabalhos da Polícia Civil seguem em curso para identificar e responsabilizar outros envolvidos na morte da jovem.