Os cânceres de cólon e reto são os terceiros mais frequentes no Brasil.
Os cânceres de cólon e reto são os terceiros mais frequentes no Brasil.
Casos de câncer no intestino, como o da cantora Preta Gil, frequentemente só se manifestam em estágio avançado, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de cura. Por isso, pessoas com fatores de risco devem começar os exames de rastreamento antes dos 50 anos, idade padrão recomendada para a população geral.
Segundo o cirurgião gastrointestinal Lucas Nacif, o rastreamento deve considerar fatores como histórico familiar, além de análise da vida do paciente, exame físico, teste de fezes para sangramento oculto e colonoscopia. Estes exames permitem detectar pólipos, nódulos e câncer precocemente.
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Os cânceres de cólon e reto são os terceiros mais frequentes no Brasil, com cerca de 45 mil novos casos anualmente, sendo mais comuns na Região Sudeste e entre as mulheres. O desenvolvimento geralmente ocorre a partir de lesões benignas, como pólipos, e está associado a fatores como Doença de Crohn, sedentarismo, obesidade, consumo de álcool, tabaco e alimentação desequilibrada.
Nacif enfatiza a necessidade de combater o receio cultural de procurar orientação médica, muitas vezes motivado pelo exame de toque retal, que é uma avaliação técnica essencial para a prevenção. Ele alerta ainda para os riscos de só buscar atendimento após o surgimento de sintomas, que geralmente indicam um câncer já avançado.
Sinais de alerta incluem alterações no trânsito intestinal, perda de peso, sangue nas evacuações e dor abdominal. O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura.
