Maranhão registrou mais de 2.900 casos de síndromes respiratórias em 2024

Mais de 2.900 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram registrados no Maranhão durante o ano de 2024, segundo dados da Plataforma Monitora Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

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O levantamento mostra ainda que os agentes etiológicos mais comuns foram o Rinovírus (55,99%), Influenza (13,35%) e Vírus Sincicial Respiratório (9,54%). Em relação às localidades, os dados apontam que a região de São Luís foi a mais afetada, com 648 casos, seguida por Imperatriz, com 195 casos.

Medidas

A Secretaria de Estado da Saúde informou que para atender, quando necessário, os casos graves de síndromes respiratórias, tomou medidas, como destinação de seis leitos de enfermaria e quatro de cuidados intermediários no Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), como atendimento de retaguarda às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Testagem

Além da organização dos leitos e capacitação dos profissionais, foram enviadas 4 mil testes rápidos às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 2.500 testes para diagnóstico no Hospital Genésio Rêgo. A testagem nas UPAs, conforme protocolo, será destinada para pessoas com sintomas graves que exijam internação. No Hospital Genésio Rêgo, a testagem é realizada de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

UPAs

A superintendente de Assistência à Saúde da SES, Luciana Albuquerque orientou a população quando buscar às UPAs. “Febre alta, falta de ar, cansaço excessivo e indisposição acentuada são sinais de alerta. Nesses casos, é fundamental buscar assistência médica imediatamente”, destacou. Nos casos leves de síndromes gripais, a recomendação é procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município.

Tags: doenças respiratórias, Maranhão, Saúde