O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) ocupou a tribuna do Senado Federal na tarde desta 4ª feira (22.mar) para repercutir a ação de criminosos que planejavam ataques contra ele e outras autoridades e funcionários públicos. O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), agradeceu a ação da Polícia Federal (PF) e dos envolvidos na operação que prendeu os suspeitos, e propôs o debate de um projeto de lei que prevê o endurecimento de penas contra os integrantes de facções.
“Ou nós os enfrentamos ou quem vai pagar vão ser não só as autoridades, mas igualmente a sociedade. E isso tem que ser feito com políticas rigorosas, inteligentes, com base na lei contra a criminalidade organizada. Nós não podemos nos render”, afirmou.
O projeto protocolado nesta 4ª feira (22.mar), foi redigido quando Moro ainda estava à frente do Ministério da Justiça, e prevê a criminalização de um planejamento para a prática de atentados contra autoridades. Segundo o parlamentar hoje, sem a tipificação para esses casos, a polícia “fica tolhida de tomar qualquer ação antes que se inicie a tentativa da prática do crime”.
“Nós não podemos retroceder, senhor presidente. Se eles vem pra cima da gente com uma faca, a gente tem que usar um revólver. Se eles usam um revólver, nós temos que ter uma metralhadora. Se eles tem uma metralhadora, nós temos que ter um tanque ou um carro de combate. Não no sentido literal, mas nós precisamos reagir as ações do crime organizado. E como deve o Senado reagir, presidente? Com o que lhe é próprio: que são leis para proteger não só as autoridades, mas os cidadãos”, defendeu o senador, que pediu pressa na análise da matéria.
A proposta de Sergio Moro prevê ainda que após as condenações dos envolvidos no planejamento de atentados contra autoridades, as penas sejam iniciadas em presídio federal de segurança máxima.
“Porque eles sabem que se transferidos para lá é o fim da linha, pois eles não tem mais comunicação com o mundo externo e que não seja monitorada. e até por isso que exite eess emovimento de retalhiação porque os maiores lpideres de facções hoje estão recolhifos em presídios de segurança máxima”, afirmou.
Manifestações no plenário
Na sequência, parlamentares pediram a palavra para prestar apoio ao ex-juiz. Magno Malta (PL-ES) foi o primeiro a falar. Lembrou da transferência de Marcola apontado como um dos principais líderes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Fonte: SBT News
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