O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em divulgação ao “Índice de Defesa Cibernética 2022/23”, apontou o Brasil como um dos países de pior ambiente digital, entre os Estados do G20. Turquia e Indonésia também fazem parte da lista e possuem perfil similar.
Para chegar a este panorama, O MIT analisou então as 20 principais economias do mundo, que adotaram práticas tecnológicas para evitar ataques hackers. Para tanto, os critérios foram:
– Infraestrutura Crítica
– Recursos de Segurança Cibernética
– Capacidade Organizacional
– Comprometimento com Políticas
A conclusão que se chega é que, assim como há insegurança pública nas ruas brasileiras, existe algo parecido no ambiente virtual do país. O MIT entende que, mesmo com os aprimoramentos para evitar ataques cibernéticos, ainda são necessários novos investimentos e regulamentações.
Há cerca de dois anos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou um acordo de cooperação com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados para implementar ações relacionadas à aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
O Senado Federal aprovou também aprovou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna a proteção de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, um direito fundamental.