“Eles nunca tiveram qualquer tipo de apoio do nosso governo”, afirma a família de um dos 18 maranhenses presos na Venezuela, caso que causou grande controvérsia nas redes sociais na última semana.
O grupo está preso desde o dia 04 de outubro de 2023 na Venezuela, suspeito de extração ilegal de ouro na fronteira do país com a Guiana. Dentre as pessoas presas, duas são mulheres que exerciam a função de cozinheiras no garimpo. Uma delas tem diagnóstico com câncer e está sem acesso ao tratamento.
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Em 7 meses de prisão, os maranhenses teriam recebido apenas duas visitas do consulado brasileiro. Ainda que os dois ministros brasileiros tenham visitado o país por questões políticas e comerciais, nenhum prestou qualquer apoio.
A prima de um dos detidos disse ao Difusora News que a primeira audiência do grupo, marcada para a última quinta-feira (18), precisou ser adiada para a próxima quarta-feira (24), porque vários dos presos começaram a passar mal.
“A audiência foi adiada para o próximo dia 24. Porque, embora estivessem todos presentes, a juíza, os advogados e o fiscal, que é como se fosse o Ministério Público aqui, foi adiado porque alguns dos meninos começaram a passar mal, tossir muito, outros chegaram até a desmaiar”, desabafou a prima.
Conforme a informação do advogado responsável pelo caso, Diego Rodrigues, não há qualquer evidência de ilegalidade por parte dos maranhenses, já que a empresa responsável pela extração do ouro pagava as taxas adequadas aos garimpeiros e às cozinheiras.
“Eles nunca imaginariam que estavam cometendo um crime, porque na hora que eles extraíam o ouro, automaticamente a empresa já era obrigada a pagar as taxas relacionadas àquele ouro extraído. Então não é ilegal”, declarou o advogado.
O Difusora News entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores para saber o que está sendo feito pelos maranhenses, mas até o momento não obteve retorno.
Confira abaixo o apelo feito pelo grupo de maranhenses ao Governo Federal:
Tags: Brasil, maranhense, ouro, prisão, venezuela