A partir deste mês, a chamada “prova de vida” voltará a ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, com algumas alterações. A medida, que havia sido suspensa por causa da pandemia, foi criada para evitar fraudes na previdência.

Cerca de 36 milhões de brasileiros recebem algum benefício do INSS, dos quais 5 milhões têm mais 80 anos e precisam cumprir a prova de vida.

A boa notícia é que nem todos os beneficiários vão precisar comparecer às agências para cumprir a exigência já que, neste ano, a Previdência passará a cruzar os dados com diversos sistemas públicos e privados, como o do ConectSUS e da Justiça Eleitoral.

“Como os dados da Justiça Eleitoral, os dados do INSS, estão interligados, ele vai lá e diz: ‘opa, essa pessoa já foi lá em outubro para votar, e eu sei que ela está viva’. Essa pessoa não precisará ir nas agências ou bancos conveniados”, explica o advogado previdenciário, Washington Barbosa.

Se o INSS não encontrar nenhuma movimentação do beneficiário, ele será convocado a fazer a prova de vida presencial; o que ainda deve acontecer com cerca de 20% dos aposentados e pensionistas. Aqueles que, se convocados, tiverem dificuldade de locomoção podem solicitar o atendimento domiciliar.

“Você pode fazer o requerimento, e esse requerimento é feito pelo Meu INSS. Você faz aquele requerimento para que a prova de vida seja no local que você está”, acrescenta o advogado previdenciário.

Para Dona Cida, que votou nas últimas eleições, o tempo que ela precisaria para provar que está viva. “Agora a gente vai ter mais tempo para viver”.

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