Indignado com a situação política do país, um homem armado tenta sequestrar um avião para lançá-lo sobre o Palácio do Planalto. Essa história digna de filme aconteceu de verdade, há 35 anos, em 29 de setembro de 1988. E, agora, vai mesmo parar nos cinemas. Com uma estreia “nível Barbie“, o longa chega às salas brasileiras em 7 de dezembro.
Em entrevista ao Poder Expresso, o coprodutor do filme O Sequestro do Voo 375, Constâncio Viana Coutinho, relembrou o caso e exaltou a atuação do piloto, Fernando Murilo de Lima e Silva. “Ele conseguiu contornar a situação, conseguiu conversar com ele e conseguiu, inclusive, enganá-lo. Quando ele [o sequestrador] pediu para vir para Brasília, ele se escondeu atrás de uma nuvem, dizendo que não conseguia ver o Palácio do Planalto, que Brasília não tinha visual”, afirmou.
Fernando Murilo morreu em 2020, segundo Coutinho, com uma única mágoa: “O fato de ele nunca ter recebido sequer um telefonema do [José] Sarney [então presidente] para agradecer o feito”.
Sobre o fato de a história ser pouco conhecida, Coutinho atribui ao momento conturbado que o país vivia, a poucos dias da promulgação da nova Constituição. “O mundo não conheceu a história e, se tivesse se preocupado com isso, se tivesse levado isso em consideração, não teria acontecido o 11 de setembro”, arremata.
Fonte: SBT News
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