O governo federal apresentou nesta 4ª feira (30.ago) os dados do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. O saldo do mês de julho é de 142.702 postos de trabalho criados. O setor de serviços puxou a elevação com 56.303 novos empregos formais, o que representou 39% do total. Em seguida veio o setor de comércio, com 26.744 vagas, significando 19% do período.
No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco segmentos econômicos avaliados e em 26 das 27 Unidades da Federação.
De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o país tem um total de 43,6 milhões de empregos formais, o que corresponde ao maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Com relação ao salário médio de admissão, o mês de julho também foi de aumento. O valor passou de R$ 2.013,23 para R$ 2.032,56, ou R$ 19,33 a mais.
Os dois segmentos que mais empregaram no mês foram divididos da seguinte forma: serviços teve 27.218 postos criados nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; 9.432 vagas para alojamento e alimentação e 8.904 empregos em transporte, armazenagem e correio.
Já no Comércio o destaque foi para o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de + 21.254 postos no mês.
Os estados que mais contrataram foram São Paulo (+43.331), Rio de Janeiro (+12.710) e Minas Gerais (+12.353). Apenas o Rio Grande do Sul teve saldo negativo, com 2.129 demissões.
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).
Fonte: SBT News