A Black Friday deste ano, programada para 6ª feira (24.nov), deve movimentar R$ 4,64 bilhões, contabilizando o maior número de vendas desde 2010 – quando a data foi incorporada no calendário brasileiro. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê crescimento de 4,3% nas vendas em relação ao ano passado.
O resultado positivo acontece em meio à desaceleração da inflação e ao início da inflexão das taxas de juros. Em novembro de 2022, os preços livres da economia registravam variação de +9,7%, ritmo significativamente mais intenso do que os pouco mais de 3,0% neste ano. Nesse contexto, a valorização do real em 7,5% contribuiu para estratégias mais agressivas de preços por parte dos varejistas.
“O início da flexibilização da política monetária a partir de agosto tende a distensionar o mercado de crédito em um evento caracterizado por um volume de vendas relativamente maior de bens duráveis – tradicionalmente mais dependentes das condições de crédito”, explica o economista da CNC, Fabio Bentes.
Segundo o levantamento, os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão) deverão responder por quase metade (48%) da movimentação financeira prevista. Tendem a se destacar ainda os ramos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 0,73 bilhão).
Fonte: Sbt News
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