O Brasil acumulou 155.270 postos de trabalho em maio, resultante de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos no mês. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (29). Mesmo com o saldo positivo, o número é 44% menor que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 277,7 mil vagas.
No acumulado do ano, com os seguidos resultados positivos, presente em 24 das 27 Unidades da Federação e nos 5 grupos de atividade econômica, possibilitou a geração total de 865.360 postos de trabalho com carteira assinada nos cinco meses de 2023, alcançando em maio um estoque de 43.309.785 empregos formais no país. “Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos até o final do ano”, avaliou o ministro.
O maior crescimento do emprego formal em maio ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 83.915 postos formais de trabalho, com destaques para as áreas da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um saldo positivo de 37.731 vagas e a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais que apresentou o maior saldo (+26.116).
A Agropecuária teve a terceira melhor geração de postos de trabalho, com mais 19.559 empregos gerados, principalmente no cultivo de café (+16.717) e cultivo de laranja (+7.484). O Comércio e a Indústria, com saldos positivos de 15.412 e 8.429 postos no mês, vieram em seguida.
No mês de maio, em 23 das 27 Unidades Federativas houve registro de saldos positivos. O maior saldo ocorreu em São Paulo, +50.112 postos (+0,4%), com destaque para o setor de Serviços com geração de 25.102 postos de trabalho e o Agropecuário, que gerou 11.161 empregos. Minas Gerais, com +26.626 postos (+0,6%) e Espírito Santo, +13.593 postos (+1,6%), seguem a lista dos estados com maior geração no mês. Alagoas, com perda de 8.188 postos e Rio Grande do Sul com menos 2.511 postos foram os estados onde ocorreram as maiores perdas no mês.
Fonte: SBT News