Anvisa determina apreensão e proibição de Durateston e Deca-Durabolin falsificados

A Anvisa determinou, nesta sexta-feira a apreensão e proibição da comercialização, distribuição e uso de unidades falsificadas dos medicamentos Deca-Durabolin e Durateston. A medida foi tomada após a Agência ser informada pela empresa Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda, sobre a circulação, no mercado brasileiro, de unidades falsificadas dos medicamentos.

As unidades falsificadas possuem em suas rotulagens a empresa Schering-Plough como fabricante, conforme fotos abaixo.

No entanto, em 2017, os registros dos produtos Deca-Durabolin® e Durateston® em nome da Schering-Plough foram cancelados. Portanto, todas as unidades desses medicamentos comercializadas com o nome da empresa Schering-Plough e ainda dentro da validade, são FALSAS. 

 Atualmente, ambos os medicamentos estão devidamente registrados em nome da Asoen Pharma Industria Farmacêutica ltda.

A Anvisa orienta que a população adquira medicamentos apenas em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre dentro da embalagem completa (dentro da caixa), e solicite a nota fiscal. A população deve confirmar na embalagem/rotulagem se o fabricante é a Aspen Pharma.

Em caso de identificação de unidades dos medicamentos com suspeita de falsificação, a população não deve utilizar o produto e deve entrar em contato com a Aspen Pharma para verificação da autenticidade do produto. Comuniquem, também, o fato imediatamente à Agência, preferencialmente por meio do sistema Notivisa.   

Saiba mais

Durateston é indicado no tratamento de reposição de testosterona em homens portadores de condições associadas com hipogonadismo primário e secundário (tanto congênito quanto adquirido), quando houver confirmação de deficiência de testosterona por características clínicas e testes bioquímicos.

Deca-Durabolin pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como esteroides anabolizantes. O medicamento ajuda a reconstruir os tecidos que se tornaram fracos por causa de uma doença crônica ou danos graves.

Fonte: ANVISA

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