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Alagamento no Rio Grande do Sul: maranhenses relatam momentos de angústia

Até o momento já são 83 pessoas mortas e 111 desaparecidos.

Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores ondas de alagamentos dos últimos anos, maranhenses que moram no estado sulista enfrentam grandes desafios. As intensas chuvas que atingem a região deixaram a cidade submersa e até o momento já são 83 pessoas mortas e muitos danos em casas, comércios e empresas.

Para os maranhenses que se encontram no Rio Grande do Sul, a situação é de preocupação e adaptação às adversidades impostas pelas condições climáticas extremas. Maira Schneider, 42 anos, mora no estado desde 2023 e disse que considera a situação muito triste e que ver no jornal cidades inteiras destruídas pela força da água têm sido muito difícil.

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“A minha cidade não foi muito atingida, mas são grandes perdas materiais irreparáveis e vidas ceifadas. O cenário lembra uma guerra, especialmente para aqueles que ainda lidavam com os efeitos da tragédia de setembro no Vale do Taquari”, relatou Maira.

Os moradores enfrentam dificuldades de locomoção devido à interrupção de serviços de transporte público e rodoviário, além de vias bloqueadas por alagamentos. Aqueles que residem em áreas atingidas diretamente pelas enchentes enfrentam o desafio de proteger suas casas e pertences, buscando abrigo temporário em locais seguros e contando com a solidariedade de vizinhos e autoridades locais.

Lucas Serejo, 26 anos, mora em Porto Alegre, contou que a situação está em alerta, principalmente na a região metropolitana e o interior do estado sofrem com as consequências das intensas chuvas. Ele disse que no centro da cidade, todos os acessos à cidade foram fechados por causa das inundações e que estão tentando sobreviver.

“A gente está racionando a água para que a gente consiga sobreviver, porque a gente não tem uma previsão ainda de quando que a gente vai conseguir colocar as outras estações para funcionar de novo. Quando a gente vai nos mercados, a gente encontra um completo desespero, porque a gente não encontra mais água, não encontra mais papel higiênico, não encontra mais pão e a gente está gastando o mínimo de água possível para sobreviver dentro de casa”, relatou Lucas.

O acesso a serviços essenciais, como água potável, alimentos e assistência médica, também se torna uma preocupação para os maranhenses afetados pela situação de emergência no Rio Grande do Sul. A mobilização de órgãos governamentais, organizações não governamentais e voluntários é fundamental para garantir o atendimento às necessidades básicas dessas comunidades durante esse período desafiador.

Uma equipe com 19 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), foi treinada para atuar em desastres diversos. A equipe embarcou para Porto Alegre nesta segunda-feira (6). Além dos bombeiros, a corporação conta com o apoio de cães farejadores treinados para o cenário.

A Polícia Federal também enviou agentes para participar das ações emergenciais de apoio às comunidades afetadas. Ao todo foram convocados 36 policiais federais. Além dos agentes, a Defesa Civil, Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM) de Santa Catarina e o Comando de Aviação Operacional da PF (CAOP) também está participando da missão.

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