O emprego registrou crescimento positivo em todas as cinco regiões do Brasil
-dezembro 9, 2025
O emprego registrou crescimento positivo em todas as cinco regiões do Brasil
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o mercado formal do Brasil teve um saldo positivo de 1.693.673 novas vagas em 2024, um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior.
O saldo foi resultado de 25.567.548 contratações e 23.873.575 desligamentos.
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O emprego registrou crescimento positivo em todas as cinco regiões do Brasil. O Sudeste liderou a geração de postos de trabalho, com 779.170 novas vagas (+3,35%), seguido pelo Nordeste, que criou 330.901 empregos (+4,34%).
O Sul, impulsionado pela recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes do início do ano, ficou em terceiro lugar, com 297.955 novas oportunidades (+3,58%).
O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%), enquanto o Norte apresentou o maior crescimento relativo, com 115.051 vagas (+5,07%). Entre as Unidades da Federação, os destaques foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%), Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%), segundo dados do ministério.
Grupos sociais beneficiados
Os dados do Caged mostraram que a maioria das novas vagas foram preenchidas por mulheres (898.680 vagas), enquanto que os homens ficaram com 794.993 vagas.
O resultado também foi positivo para alguns grupos étnicos, como pardos (1.929.771 vagas), seguido de brancos (908.732 vagas), pretos (373.501 vagas) e amarelos (13.271 vagas). Entretanto, foi negativo para indígenas, com saldo de -1.502 empregos.
Salário médio real
O salário médio real de admissão também teve um aumento sutil de R$55,02, um aumento de 2,59% em comparação ao montante do ano passado, com o valor total de R$2.177,96.
Oscilação negativa em dezembro
Apesar dos dados positivos, o mês de dezembro apresentou uma redução maior que esperada, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luís Marinho, com -535.547 empregos, cerca de -1,12%, parecida com aquela registrada em períodos de crescimento do emprego.
“Foi acima inclusive do que nos esperávamos, que era cerca de 450 mil e deu 535 mil”, disse o ministro durante coletiva para apresentar os dados.
Segundo o ministro, a economia do Brasil segue aquecida, com a inflação geral e os índices que excluem itens mais voláteis, como alimentos e energia, acima da meta. Ele também ressaltou que as incertezas sobre os gastos públicos têm gerado instabilidade nos preços dos ativos.
“O combate a inflação não se dá apenas pela restrição ao crédito e aumento de juros, mas se dá também pelo aumento da produção para poder controlar a inflação a partir da oferta e não pela restrição”, criticou o ministro.