Ex-presidente sofre de doenças permanentes e necessita de “acompanhamento médico intenso”
-dezembro 4, 2025
Ex-presidente sofre de doenças permanentes e necessita de “acompanhamento médico intenso”
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu, nesta sexta-feira (21), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ele permaneça em prisão domiciliar humanitária. O pedido tenta evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
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Segundo os advogados, o ex-presidente sofre de doenças permanentes e necessita de “acompanhamento médico intenso”. Por isso, afirmam que o cumprimento da pena em um presídio poderia colocar sua vida em risco.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão no chamado Núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista. As penas podem começar a ser executadas nas próximas semanas.
No último domingo (23), termina o prazo para apresentação dos recursos finais das defesas. Na semana passada, a Primeira Turma do STF rejeitou os embargos de declaração apresentados por Bolsonaro e outros seis condenados, mantendo as penas e abrindo caminho para a execução do regime fechado.
Se os novos recursos forem negados, as prisões serão efetivadas.
Defesa cita risco à vida e problemas de saúde
No pedido enviado ao ministro Alexandre de Moraes, os advogados afirmam que Bolsonaro tem um quadro de saúde “debilitado”, com episódios diários de:
• soluço gastroesofágico
• falta de ar
• uso contínuo de medicamentos que atuam no sistema nervoso central
A defesa relaciona os problemas às consequências da facada que Bolsonaro sofreu durante a campanha de 2018.
Os advogados afirmam também que o ambiente prisional é “absolutamente incompatível” com a condição médica do ex-presidente.
Ainda não há prazo para que Alexandre de Moraes decida sobre o pedido de prisão domiciliar humanitária.