Boi da Floresta realiza oficina “toadas para a liberdade” no resgate a instrumentos de percussão

Crianças de 6 a 12 anos estão tendo a oportunidade de participar da oficina “Toadas para a Liberdade”, realizada pelo Boi da Floresta, que ensina oficinas sobre bumba meu boi, tambor de crioula e cacuriá, na sede do boi, no bairro da Liberdade.

A oficina faz um resgate histórico das raízes culturais de nosso estado, mas ao mesmo tempo ensina a cultura diversificada de forma leve voltada ao público infanto-juvenil.

Ao aprender esse legado, as crianças podem transmitir para as novas gerações que estão por vir e dar continuidade nas brincadeiras populares, que permeiam o nosso São João.
Em quase seis décadas de muita resistência, o Boi da Floresta ensina aos jovens sobre o processo da confecção dos instrumentos de percussão, como os pandeiros.

Para Nadir Cruz, coordenadora do Boi da Floresta, a oficina é uma preparação para a vida e para o fortalecimento desse saber. “Esse trabalho fortalece o conhecimento das crianças, assim como o do percursionista, é uma troca mútua de conhecimentos”, contou.

Os mais jovens são atraídos pelas oficinas de toque dos pandeiros, uma das mais procuradas, como Nicolas Costa, de 12 anos, que já integra o grupo de batuque do boi e também participa da oficina. “Já estou no boi, mas desejo ser um grande pandeirista e estou aprendendo ainda mais”, revelou.

O professor da oficina, Charles Mendes, chegou ainda criança na brincadeira, e hoje é percussionista que ensina os mais jovens. “Comecei com 14 anos de idade e hoje sou responsável a repassar esse aprendizado a esta nova geração de tocadores”, disse o professor.