É preciso muita criatividade para entreter os pequenos durante as férias escolares. Mas opções não faltam. As opções vão desde atividades gratuitas ao ar livre, como as oferecidas pelo museu do futebol, até diárias em escolas infantis bilíngues.
Durante as férias escolares, o alvo é a diversão. Não importa a brincadeira, o que vale é se movimentar. No caso das crianças, o play-ground é o espaço recreativo do Museu do Futebol, localizado no estádio do Pacaembu, na capital paulista.
“Gostei desse espaço [o Museu de Futebol] porque ele tem bastante coisa para fazer, mais as coisas lá dentro, então estou achando bem legal esse espaço”, coemorou Gustavo Moura de Abreu, de 10 anos.
Já para Miguel Moura, de 9 anos, o espaço é ótimo para diversas atividades. “Achei bem legal, é divertido, dá pra jogar e praticar vários esportes por aqui”, afirma.
A melhor parte é que as atividades oferecidas pelo museu são gratuitas. A programação se estende até a primeira semana de fevereiro, de terça a sexta-feira, das 10h até às 17h. O espaço ainda disponibiliza monitores especializados.
“Na verdade viemos conhecer o Museu do Futebol e nos deparamos com toda essa estrutura para as crianças nas férias. Eu adorei, é muito bem estruturado e tem os monitores para acompanhar. É muito bom, está de parabéns”, diz a fisioterapeuta Elen Farias.
No caso de Alexandre Fuzaro, a prática ao ar livre é primordial. Para o representante farmacêutico, levar as crianças para lugares mais abertos é uma boa alternativa para ficarem longe das telas. “Eu sempre levo [as crianças] para atividades fora, passeios, biciletas coisas abertas para sair do tablet, sair de videogame e aproveitar essa brincadeira ao ar livre”, explica.
E a ideia de proporcionar um momento recreativo que pais e filhos aproveitem juntos, ao ar livre, tem feito sucesso.
“Ontem batemos mais de três mil visitantes, temos tido um movimento incrível e é muito legal ver crianças interagindo nessas férias já saindo [para locais abertos]. É uma oportunidade também para os pais brincarem com os filhos”, completa Marília Bonas, diretora técnica do museu.
Que brincar é bom, não só a garotada, como quem já foi criança sabe de cor e salteado. Melhor ainda é quando a brincadeira vira aprendizado. Em São Paulo, por exemplo, há escolas que abriram as portas nas férias para oferecer diversão em português e inglês.
Atividades são ministradas por uma professora, que ensina a segunda língua de forma recreativa, e podem variar de 50 minutos a 2h30, por dia.
A procura por esse tipo de atividade cresceu 20% nestas férias, em relação ao ano passado. De acordo com a pedagoga Malu Toledo, o aumento é um reflexo pós-pandemia. Isso porquê o isolamento imposto pela Covid-19 comprometeu, em muitos casos, a socialização das crianças.
Os pacotes variam de acordo com o tempo de permanência. Um único dia custa em média R$ 300, já o mês todo beira os R$ 5 mil.
“Quando a gente pôde abrir a escola, devido a flexilidade durante a pandemia, eu perecbi uma aumento de procura, em torno de 25% a 30%.
Seja ao ar livre ou no ambiente escolar, o que vale é compartilhar momentos que ficarão guardados para sempre na memória.
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