Para que a cirurgia de um transplante seja realizada, segue-se uma série de critérios, como a compatibilidade de tipo sanguíneo, a gravidade do seu caso e a situação de outros pacientes que também estão na fila, que não prioriza nenhum estado brasileiro ou classe social.

Para o transplante ocorrer, o médico precisa cadastrar o paciente na lista única, que é totalmente controlada pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Além disso, os dados inseridos na fila não identificam quem são os pacientes de meio particular ou da rede pública.

Mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS, mas pacientes que quiserem podem realizar o procedimento na rede particular, com seu médico de preferência. Independentemente da escolha, a captação do órgão continua sendo feita pela rede pública.

A doação de alguns órgãos pode ser feita por um doador vivo, mas a maioria vem apenas de uma pessoa já morta. Neste caso, a família do possível doador deve autorizar o procedimento.

Após a autorização, é realizado exame de sangue para detectar presença de anticorpos do HIV, hepatite B e C, HTLV, sífilis, doença de Chagas, citomegalovírus e toxoplasmose, além dos exames gerais de avaliação do fígado e rins principalmente.

A doação também é descartada com a presença de alguns tipos de tumores malignos, doenças infecciosas graves e doenças infectocontagiosas.

*com informação Viva Bem

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