Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que o Brasil é o país com a maior incidência de depressão em toda a América Latina, são cerca de 19 milhões de pessoas com a doença.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, o transtorno mental é tido como a principal causa de incapacidade em todo o mundo. É normal sentir tristeza diante de uma situação inesperada, frustrante ou, ainda, de alguma perda importante na vida. Porém, quando este estado se prolonga, é necessário se manter atento e munido de informações corretas para perceber com clareza: é um quadro depressivo?

O psicólogo, Carol Costa, explica que o quadro de tristeza pode se transformar em um transtorno depressivo caso esse cenário seja acentuado e prolongado. “Quando você começa a enxergar os sinais e sintomas de uma tristeza mais profunda, uma melancolia, que o deixa, inclusive, inoperante, é um alerta. Se aquilo que você tinha prazer em fazer e hoje não tem mais, se as coisas já não fazem mais sentido, aquilo que era bom e hoje em dia pouco importa, você está ficando mais recluso, estar com os seus amigos e familiares já não é tão interessante, então sim, você está adoecendo”, afirma o profissional.

O psicólogo aponta, ainda, outros sintomas da depressão, como a irritabilidade, sudorese, queda da libido, falta de vontade de viver, pensamentos pessimistas e sobre a finitude. “Quando todos os sinais já citados começam a atrapalhar a sua vida, quando você não consegue mais fazer suas atividades laborais, quando não mantém mais a rotina, quando os sintomas começam a atrapalhar realmente o dia a dia e a funcionalidade na sociedade, aí já se configurou uma patologia, que requer apoio profissional”, explica.

Ao perceber os sintomas, a indicação é que a pessoa busque ajuda profissional, de forma multidisciplinar, com o psiquiatra, com nutricionista, que vai auxiliar na alimentação correta para este momento da vida, e com um psicólogo, que tem as ferramentas e o conhecimento necessário para ajudar nesse momento.

Fonte: Elainy Castro

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