O ano de 2023 tem batido recordes de altas temperaturas em todo o Brasil. E no Maranhão não tem sido diferente. A cidade de Balsas chegou a registrar a máxima de 41,5ºC, no mês de setembro, considerada a maior temperatura do Nordeste. A capital maranhense também sofre com o calor intenso. Com essa onda de calor, a campanha “Dezembro Laranja” reforça os cuidados contra o câncer de pele.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele corresponde a 30% dos tumores malignos registrados no Brasil. Ainda de acordo com o INCA, são esperados 704 mil novos casos da doença para cada ano do triênio entre 2023 e 2025. Entre os fatores de risco, estão idade, exposição frequente e contínua ao sol sem proteção e hereditariedade.
SINTOMAS
Os principais sintomas do câncer de pele são: manchas que coçam, descamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor. O diagnóstico é feito por meio de consulta com médico dermatologista ou oncologista.
PREVENÇÃO
O uso diário do protetor solar é uma das formas mais eficazes de proteção. A proteção deve ser feita com filtro solar de FPS mínimo de 30, reaplicado a cada 2 horas em atividades ao ar livre.
O ideal, segundo especialistas, seria implementar o produto como política pública de saúde, já que o item não é barato para a maior parte da população.
Qualquer pessoa, de qualquer tipo de pele, deve se proteger quando se expor ao sol – especialmente nos horários mais críticos, entre 10h e 16h.
As pessoas de pele, olhos e cabelos claros estão no grupo de maior risco. Proteção física com chapéus, camisetas, óculos escuros e outras também são recomendadas.
TIPOS DE CÂNCER DE PELE
De acordo com os especialistas, existem dois grandes grupos para classificar o câncer de pele. São eles:
– Melanoma (menos comum), que comportamento mais agressivo e maior risco de metástases, ou seja, acabar comprometendo outros órgãos.
– Não melanona (mais comuns). Tem maior chance de cura e menor risco de complicações.
TRATAMENTO
Os tratamentos variam de acordo com o tipo, a extensão e a gravidade das lesões. Os mais comuns são: remoção cirúrgica; curetagem e eletrodissecção (que é queimar a lesão); criocirurgia (congelamento com nitrogênio); laser; terapia fotodinâmica. Existem, ainda, opções complementares, como: radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, medicações orais e tópicas.
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